“Deus deu-me um trono para eu fazer a caridade”. Desta forma, Isabel de Aragão, a rainha santa de Portugal, justificava a sua posição privilegiada perante a corte portuguesa do século XIII.
Mulher de uma beleza incomparável, nasceu em Saragoça, na corte aragonesa, em 1271, filha de Pedro III de Aragão e Constança da Sicília, descendente da poderosa família Hohenstauffen, da Germânia.
Criada pelo avô, o então rei de Aragão, Jaime I, homem culto e sábio, recebeu privilegiada educação, incomum para as mulheres da época, sendo alfabetizada e adquirindo vasta cultura no domínio de outras línguas, inclusive o latim, língua universal daquele período.
Além de conquistar os súbitos com sua inteligência, amabilidade e caridade, características do seu espírito já com larga envergadura moral, a rainha portuguesa também possuía uma excepcional mediunidade de efeitos físicos, ao transformar rosas em pães, diante dos olhos incrédulos do rei de Portugal.
Através do livro Isabel de Aragão, a rainha médium, o leitor poderá compreender por que uma rainha trocava as facilidades de uma corte rica pela convivência com os mendigos e estropiados das ruas, vivendo de acordo com a simplicidade que lhe era natural e baseada nos valiosos ensinamentos de Jesus.
Embora o mal exista e se mostre poderoso, somente o amor é soberano.
Páginas: 480
Dimensões: 14x21 cm